domingo, 6 de noviembre de 2011

Fado portugues

O fado nasceu um dia,
quando o vento mal bulìa
e o ceu o mar prolongaba
na amurada dum veleiro
no peito dum marinheiro
que estando triste cantava

Ai,que lindeza tamanha
meu chão,meu monte, meu vale
de folhas,flores,frutas de oiro
vê se vês terras de Espanha
areias de Portugal
olhar ceguiño de choro

Na boca dum marinheiro
do fragil barco veleiro
morrendo a canção magoada
diz do pungir dos deseijos
do labio a queimar de beijos
que beija o ar e mais nada

Mãe,adeus.Adeus Maria
guarda bem o teu sentido
que aqui te faço uma jura:
que ou te levo a sacristia
ou foi Deus que foi servido
dar-me no mar sepultura

Ora eis que embora outro dia
quando vento nem bulia
e o ceu o mar prolongaba
a proa de outro veleiro
velava outro marinheiro
que estando triste cantaba

Ai que lindeza tamanha
meu chão,meu monte, meu vale
de folhas,flores,frutas de oiro
vê se vês terras de Espanha
areias de Portugal
olhar ceguinho de choro


No conozco su autor pero Amalia Rodriguez lo cantaba de miedo